
Foi publicado este mês um artigo nosso no Journal of Australian Strength and Conditioning, sobre o treino com resistência do parceiro.
Conseguimos provar com esta publicação que, para montar um treino adequado aos mais variados estímulos, sejam eles de força máxima, potência ou resistência, não são precisos equipamentos complexos nem espaços puramente dedicados ao efeito.
Além das componentes mecânicas e fisiológicas dos exercícios, o facto de ser executado com um parceiro, torna-os mais apelativos e desafiantes pela inclusão implícita, e muitas vezes explícita, de uma componente competitiva. Treinos e exercícios mais apelativos muitas vezes acabam por garantir uma maior entrega por parte dos executantes.
Apesar de todas as vantagens, certos estímulos mais específicos, como trabalho no limite da contracção voluntária máxima, ou ajuste e controlo da carga individualizados ao kilo nem sempre são possíveis sem equipamentos como uma barra livre ou halteres.
Para planeamento rigoroso de treino para atletas de alta competição, o treino com resistência do parceiro é uma óptima ferramenta, a incluir com critério, garantindo sempre que o objectivo principal da sessão é alcançado. Para nós, civis, é uma excelente opção em todos os aspectos.

(Leitura integral no site da Australian Strength and Conditioning Association.)
André Sousa
19 Julho 2018
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